sábado, 27 de outubro de 2012

A ARTE DE CONVIVER - Eu, você e todos nós


Para tecer o enredo da humanidade, precisamos conversar; discutir; interagir; tolerar; respeitar. Todas essas ações se relacionam com outro verbo, igualmente importante: conviver.
A arte do convívio surgiu quando a espécie humana lutava para sobreviver; nesta hora, formar grupos surgiu como uma garantia. Assim o ato de se agrupar decidiu nossa evolução.
O filósofo espanhol Fernando Savater diz que “Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros”.
Viver junto requer partilhar a sensibilidade através do desenvolvimento da amorosidade. As pessoas que já possuem esta inteligência afetiva da amorosidade são pessoas que se diferenciam no contexto humano e social. Neste conviver da sociedade atual a cada dia percebe-se a necessidade deste sentir humano, pois os fios que se cruzam, enlaçam, rompem, alinham-se  é a base da evolução espiritual.
Se observarmos nosso viver, nossos aprendizados passados e também no presente, vamos notar que tudo gira em torno do convívio.
A princípio este conviver é um processo interno, ou melhor, deveria ser, mas que estamos ainda percebendo este aprendizado com um novo olhar humano. Digo isso no sentido do olhar interno... no sentido do autoconhecimento.
Este é nosso primeiro contato. O contato conosco mesmo. E neste olhar podemos quando estamos realmente comprometidos com a nossa evolução perceber a importância do amor próprio, do auto perdão, da auto compaixão e principalmente da percepção das nossas qualidades divinas. Este ato de um olhar interno já nos conecta com nossa essência de luz, principalmente quando estamos conscientes da necessidade deste trabalho interno.
Assim começa o convívio. Este sentimento de auto estima faz a diferença no conviver humano. A partir daí estes valores internos passam a vibrar externamente através das experimentações com a família, o grupo social, as pessoas do contexto profissional e assim com todos que unidos por laços invisíveis fazem parte da vida.
Quando o ser humano percebe-se capaz da expressão da amorosidade num grupo ele já está elevando-se num padrão dimensional diferenciado, mesmo que o faça de forma inconsciente. E esta mudança magnética o projeta para uma dimensão de luz superior. E assim o ser humano vivencia neste plano Terra, neste presente humano, a experiência de elevação vibracional fazendo conexões diferenciadas com seres espirituais... então o grupo de convívio também amplia-se.
Se observarem tudo está ligado, pois estar em contato com a espiritualidade também é um conviver, um enlaçar, entrelaçar, tecer um enredo espiritual.
Vejam a partir de agora este conviver respeitando seus limites internos e também respeitando ao próximo, pois todos estão ligados.
Perceba que as diferenças humanas são naturais afinal nem as folhas das árvores ou as gotas de chuva são iguais porque então o ser humano acredita que o outro precisa ser ou fazer igual a ele?
Respeito e tolerância = a compreensão
 
Compreenda que conviver é se abrir mostrando sua alma. E acredite todos possuem uma linda essência divina que merece brilhar .
Então brilhe !!!!
 
Beijos de luz em seu coração.
Criss Bueno
 
 
 

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